Não queria esperar mais. Queria-te a ti… já estivera demasiado tempo sem te sentir, sem te saborear… sem te fazer gemer de prazer… sem colocar nos teus olhos o brilho que agora tinham…
- Tive saudades… - murmurei antes de te beijar, ao mesmo tempo que a minha mão deslizava para o teu caralho já tão duro… - tiveste saudades minhas?
Acariciei-te por cima dos jeans. Não foi preciso responderes… que outro motivo terias para estar ali? Para estares assim…
Olhos nos olhos. Mais que desejo, loucura talvez…
Bocas que se devoram e devoram a saudade que consome…
Mãos que não precisam de mapa para se encontrarem nos trilhos do prazer.
Momentos de pura insanidade em que as palavras estão a mais.
Ajudaste-me a abrir-te as calças e a tirá-lo para fora… humm… voltei a beijar-te enquanto to acariciava e sentia a tesão…
- Excita-me tanto saber que te deixo assim… - sussurrei.
“- Eu sei que sim…”
Deixei que a minha língua deslizasse pelo teu caralho… as saudades que tinha de o fazer. Chupei-te ao de leve a glande, envolvendo-a com os meus lábios e brincando com a língua… engoli-te com vontade… adoro sentir-te a ficar ainda mais grosso e duro na minha boca… não me canso de to dizer… adoro fazer-te gemer de prazer… e até quando me pedes para parar… e ocupas a minha boca gulosa com a tua para me distrair… adiando o orgasmo, prolongando o prazer…
Debruçada sobre ti, o teu caralho na minha boca… os teus dedos brincando na minha cona molhada… tão molhada por tua causa… deliciosa a forma como me acariciavas… como os teus dedos sabiam exactamente onde e com que intensidade me tocar…
Enlouquece-me a forma como me tocas… quando quase me obrigas a parar de te chupar… por não o conseguir fazer em simultâneo com os gemidos que arrancas do fundo de mim…
Os teus dedos não paravam… ora me penetrando ora acariciando cada ponto de prazer… sentia o orgasmo a aproximar-se e só me apetecia dizer-te para não parares… mas isso obrigar-me-ia a interromper o que estava a fazer e que tanto prazer me dava… nos dava… por isso limitei-me a acelerar o ritmo com que te engolia… sustendo apenas um instante em que aquele tremor involuntário tão bem vindo tomou conta do meu corpo… para logo retomar…
A tua voz soou longe quando me pediste “não pares agora”… acelerei mais ainda antecipando o teu orgasmo que não tardou a encher-me a boca… engoli o teu leite e lambi cada gota…
Uma energia electrizante percorria ainda o meu corpo, como se tivesse levado um choque de alta voltagem…
Aninhei-me nos teus braços que me envolveram e deixei-me ficar nesse abraço… sentindo o teu coração bater ao mesmo ritmo do meu. Apenas alguns instantes…
- Já temos de ir? - perguntei sem grande convicção.
O tempo escoara-se, mas não o desejo…
Não raras vezes dou por mim a pensar que tanto prazer será certamente profano… apenas para concluir que o verdadeiro pecado estaria em abdicar de o sentir…